Terrores dos alunos de graduação no dia de apresentar seu trabalho de conclusão

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção exigida  para a obtenção de um título acadêmico que, em geral, designa a que é realizada em cursos de graduação e de especialização.

Os TCCs podem ser de diferentes tipos (saiba mais em: TCC: quem já viu um, viu todos?)

Muitas vezes é exigido que, para a aprovação do TCC, o aluno concluinte faça uma apresentação pública de seu trabalho e responda a algumas questões da banca avaliadora. Esse momento costuma gerar ansiedade em estudantes de graduação.

Em referência ao halloween, este post apresenta algumas das principais preocupações de graduandos quando vão apresentar seu TCC. Nossa expectativa é desmistificar essa atividade e ajudar os estudantes a se sentirem mais confiantes e a aproveitarem esse momento tão especial em sua vida acadêmica.

 Top 5: terrores dos alunos de graduação ao apresentar o TCC

 5 – O presidente da banca indicar que faltam dois minutos para esgotar o tempo quando você ainda estiver no meio da introdução. 

Toda a pessoa que apresentou um trabalho na vida já se viu em uma situação parecida com essa: não controlar bem o tempo e ficar com muita coisa para apresentar quando ele já se esgotou.

Para que você se sinta mais confortável com relação a esse aspecto, siga estas dicas:

• Ignore as recomendações sobre quantidade de eslaides/tempo. Essas regras são genéricas e não levam em conta: a forma de organização da apresentação, o tipo de informação presente em cada eslaide, a forma como você fala etc. Distribua as informações que você precisa comunicar de forma organizada pelos eslaides e depois vá ajustando a quantidade de informações ao tempo disponível. 
• Treine antes. Apenas por meio de uma simulação você poderá verificar se vai conseguir apresentar as informações mais relevantes de forma clara e organizada no tempo determinado.
• Coloque 1 ou 2 eslaides a menos. Se você já ajustou sua apresentação ao tempo definido, tente retirar alguns eslaide: procure sintetizar suas ideias ou suprima algo que não seja absolutamente relevante. Lembre-se: se você terminar sua apresentação um pouco antes, não haverá problemas, mas se você ainda tiver muito o que apresentar com o tempo já se esgotando, pode ser que você fique nervoso e acabe falando muito rápido ou suprimindo informações importantes.
• Durante a apresentação, mantenha o foco. Não se distraia com comentários ou informações laterais.

 4 - Esquecer o conteúdo e acabar apenas lendo os eslaides

Fique tranquilo. Se você fez o trabalho que vai apresentar e se preparou para isso, não tem como esquecer. Mesmo com o nervosismo inicial, você será capaz de falar com propriedade sobre o que você conhece bem, confie em si mesmo.

Evite colocar muito texto nos eslaides. Prefira utilizar ilustrações, palavras ou expressões-chave para sintetizar suas ideias, assim, você não ficará preso ao que está escrito e poderá fazer a apresentação com mais confiança.  

 3 - A arguição da banca

A banca não perguntará nada fora do que está em seu trabalho, se você o conhece não há por que temer as questões. Ao contrário, veja nas arguições uma oportunidade de clarear pontos do que possam não ter sido bem entendidos e para se mostrar como uma pessoa conhecedora do assunto.

Ofereça respostas diretas a respeito do ponto específico que lhe foi perguntado. Se não compreender a questão, fale isso de forma clara. Se não souber a resposta, diga que não dispõe daquela informação naquele momento ou que não havia pensado sobre o assunto antes, mas não tente enrolar os avaliadores: acredite, eles conhecem todos os truques.

Não leve os questionamentos para o lado pessoal. Alguns avaliadores são mais simpáticos, outros são mais secos, mas eles estão ali para contribuir com o aperfeiçoamento do seu trabalho e com sua formação acadêmica, aproveite as sugestões e críticas que eles têm a oferecer.

 2 – Ser preso por plágio

Isso não vai acontecer, mas você pode sair dali com a reputação bem arranhada e, até mesmo, com o trabalho reprovado, se for um caso grave de plágio.

De fato, o plágio é uma má conduta acadêmica, que fere, inclusive, direitos de propriedade intelectual. Por isso, é também considerado um crime.

Não é muito difícil identificar o plágio: avaliadores experientes costumam reconhecer a prática com certa facilidade, além disso, atualmente existem softwares que identificam similaridades entre textos. Por isso, nem tente: não vale a pena.

Por outro lado, muitos estudantes têm receio de ter deixado passar algum trecho sem as devidas citações e referências e isso configurar plágio.

É obrigação de quem escreve um trabalho acadêmico, fazê-lo tendo em vistas as boas práticas consagradas. Assim, é importante o zelo para que todas as ideias, trechos, imagens etc. extraídos de outras obras tenham suas fontes citadas/ referenciadas.

Caso esse problema seja apontado em seu texto, justifique-se: a banca certamente será capaz de discernir um caso esporádico de esquecimento de uma citação de um caso descarado de plágio.

Para saber mais sobre plágio, leia: Plágio involuntário: não caia nessa! 

1 – A apresentação

Talvez a apresentação em si seja o maior terror de muitos estudantes de graduação, especialmente aqueles que são mais tímidos.

Tente ver essa ocasião como uma oportunidade para você desenvolver uma série de habilidades, entre elas, justamente a de fazer exposições públicas. 

Vai se acostumando, porque isso certamente lhe será exigido em outras ocasiões em sua vida acadêmica e/ou profissional.

Para uma boa apresentação, prepare-se, confie em você, lembre-se que os avaliadores já passaram por isso e saiba que ninguém espera de você mais do que aquilo que é exigido de um estudante de graduação.

Não tenha medo! Respira fundo e vai.   

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