Dizem que a imitação é a maior forma de lisonja. Se fosse vivo, Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, teria ficado lisonjeadíssimo com a performance do agora ex-secretário de cultura do atual governo, Roberto Alvim.
Nada supera em estupor o conteúdo da fala do sr. Alvim, mas vou me concentrar no tema do post: plágio.
Sim, o secretário da cultura plagiou partes de um texto.
Confrontado, primeiramente ele chamou o plágio de "semelhança retórica", depois disse que algum assistente teria inserido o texto em seu discurso sem que ele soubesse.
1 - Em geral, os acusados alegam ausência de má-fé: os erros seriam involuntários.
2 - Argumentam também não haver plágio, mas meros erros na elaboração das citações e referências.
Nada supera em estupor o conteúdo da fala do sr. Alvim, mas vou me concentrar no tema do post: plágio.
Sim, o secretário da cultura plagiou partes de um texto.
Confrontado, primeiramente ele chamou o plágio de "semelhança retórica", depois disse que algum assistente teria inserido o texto em seu discurso sem que ele soubesse.
Mas, e na academia, como se justificam os que são acusados de plágio?
- Antes de continuar gostaria de esclarecer que, apesar de considerar o plágio uma falha grave, não sou favorável a uma caça às bruxas indiscriminada como já presenciei algumas vezes. Precisamos entender o fenômeno, o que leva as pessoas a agirem desta forma, fomentar programas de prevenção e estabelecer as punições devidas, tudo dentro das normas e das instituições, em processos nos quais os acusados tenham ampla oportunidade de se defenderem.
1 - Em geral, os acusados alegam ausência de má-fé: os erros seriam involuntários.
2 - Argumentam também não haver plágio, mas meros erros na elaboração das citações e referências.
- (já fiz posts sobre plágio involuntário - veja aqui e aqui- mas eles eram direcionados a pesquisadores iniciantes).
- (sobre autoplágio e autocitação, veja o post "Espelho, espelho meu...").
É bom notar que diversos acusados não apresentam justificativas para sua conduta, assumindo a prática do plágio e aceitando as punições decorrentes e que outros foram inocentados das acusações.
- E você, considera que a prática do plágio pode ser justificada?
Para saber mais, leia:
Código de Boas Práticas Científicas da Fapesp
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Excelente texto. Meu maior receio sempre foi cometer no meu texto plágio, mesmo que de modo não intencional. Parabéns e sigo seguindo e recomendando seu blog. Parabéns
ResponderExcluirObrigada, que bom que você gostou!
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